Está no ar o segundo episódio do podcast Nos Armários dos Vestiários, que investiga a homofobia no futebol brasileiro. E dessa vez o tema é delicado: vamos falar sobre a homofobia nas torcidas do futebol. Se de um lado temos torcedores que veem o futebol como um espaço exclusivamente masculino, gritando “bicha” das arquibancadas e intolerantes com a presença de pessoas abertamente LGBTQIA+ nos jogos, do outro temos os efeitos da opressão, o medo que afasta milhares de amantes do futebol dos estádios e o veto às torcidas organizadas que levantam a bandeira da liberdade de gênero.
E tentamos, através do podcast, mostrar como a homofobia pode ser cruel. Enquanto o esporte tem como uma de suas missões ser inclusivo, é preciso rasgar as amarras culturais que deixaram o esporte ser um esporte machista e, portanto, excludente. Quando levantamos essa bandeira sobre as arquibancadas, queremos compartilhar a representatividade e, portanto, como o futebol precisa ser um esporte para todos. Contudo, gritar “bicha” na arquibancada pode sim ser uma ofensa. Basta pensar numa minoria marginalizada que é atingida quando esse tipo de grito é usado para ofender ou diminuir alguém.
Paixão e luta nos estádios contra a homofobia nas torcidas do futebol
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Hoje infelizmente a Palmeiras Livre não tem como estar presente nos jogos masculinos por conta dessas regras [veladas], desse entendimento implícito de que arquibancada não é lugar pra ‘viado’ como eu.
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William de Lucca, jornalista, palmeirense e apresentador do podcast Nos Armários dos Vestiários. À direita na foto.
É para ouvir e refletir! O episódio que discute a homofobia nas torcidas do futebol está disponível em todas as plataformas de streaming. Aproveita pra compartilhar com a galera.
Esse é mais um conteúdo lançado em parceria da Feel the Match com o GE. Se ainda não ouviu o episódio anterior, é só clicar aqui!
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