Histórias do futebol: superações e reviravoltas incríveis
O futebol e suas incríveis histórias

O futebol é um esporte apaixonante. Isso porque nele aflora a emoção de quem assiste. Viver o seu time 24 horas por dia, esperar a bola rolar, torcer por um gol… a verdade é que o futebol é um caminho sem volta quando se está conectado com o sentimento que esse esporte proporciona. E as histórias do futebol entram em campo com tudo.

Entretanto, o futebol não se trata somente das quatro linhas. O futebol apresenta histórias maravilhosas. Algumas podem ser tristes, mas com reviravoltas encantadoras. Fora de campo, o esporte bretão tem acontecimentos fora do comum que se tornam emblemáticos fora do campo, e que podem refletir e impactar o torcedor. Vamos contar algumas dessas histórias:

Histórias do futebol com acidentes trágicos

Em 1949, o avião que transportava a delegação do Torino – uma das maiores equipes já montadas na Europa – se chocou com uma torre de igreja, vitimando 31 pessoas. Dessas, 18 eram jogadores. O desastre é um marco na história do futebol. Ainda assim, o clube sagrou-se campeão italiano de 1948/49 (em solidariedade, os demais clubes também escalaram juvenis na reta final da Série A). Contudo, no ano seguinte, o Torino sofreu baixas: a equipe já não era a mesma e não conseguia mais investir. Em pouco tempo, a equipe foi enfraquecendo, e com isso, foi rebaixada. A reconstrução veio após um logo período, investimento a longo prazo nas categorias de base e estruturação. Até voltar para a elite do futebol italiano, anos depois.

Outra história trágica aconteceu em 1958. Um avião com a delegação do Manchester United caiu perto do aeroporto de Munique, na Alemanha. Haviam 44 pessoas a bordo, incluindo jogadores, comissão e jornalistas. O destino era a cidade de Belgrado, na antiga Iugoslávia. Lá, o United jogaria contra o Estrela Vermelha, pela Liga dos Campões. O Avião dos Red Devils fez uma parada na Alemanha para abastecer e, ao decolar, o avião falhou por conta da neve, e então ocorreu o acidente. Um total de 20 tripulantes morreram no local. Os feridos, alguns inconscientes, foram levados para o Hospital Rechts der Isar em Munique, onde mais três morreram, resultando em 23 mortes com 21 sobreviventes. O United teve que recomeçar. Com novas contratações, o Manchester terminou o campeonato como Vice Campeão. O diretor Matt Busby foi considerado um herói, um homem de pulso firme em conduzir a situação.

E claro, como não lembrar da nossa Chapecoense, em 2016. O avião do clube partiu na noite de 28 de novembro, de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, com destino a Medellín, na Colômbia, onde a Chapecoense iria disputar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional. A aeronave caiu a poucos quilômetros da cidade colombiana, por uma pane seca, à 1h15 (horário de Brasília) de 29 de novembro de 2016 O avião decolou com combustível limitado, por economia. O acidente matou 71 pessoas que estavam a bordo. Apenas 6 sobreviventes – somente 3 jogadores. A Chape passou por uma reconstrução incrível: todos os clubes da primeira divisão do Brasil emprestaram ao menos um jogador ao clube. E mesmo assim a Chapecoense se negou a receber a bonificação para não ser rebaixada.

Atletas que proporcionaram reviravolta após lesão

Precisamos contar a história de Ronaldo Fenômeno. Em 12 de abril de 2000, Ronaldo, astro da seleção brasileira e no auge da carreira aos 23 anos, sofreu uma contusão que impactou o mundo do futebol: a cena foi televisionada ao vivo para todo o mundo. O jogador ficou mais de 1 ano preso a recuperação – entre operação e fisioterapia. Mas deu certo o esforço: o craque voltou a tempo de jogar a Copa 2002 e ser o principal nome da seleção que se sagrou penta campeã do mundo naquela ocasião.

No ano de 2000, Martín Palermo, o Tincho, tinha rompido os ligamentos e ficou seis meses fora de combate. Imagine você que, em plena quartas de final da Libertadores, no jogo de volta na Bombonera, Palermo poderia voltar. Logo contra o eterno rival, que tinha vencido o primeiro jogo 2×1. Boca precisava vencer o River Plate por 2 x 0 para passar de fase. Durante a semana, muito tinha se falado, como não poderia ser diferente, mas o técnico do Boca, Carlos Bianchi falou que poderia colocar o Palermo se fosse necessário. Vejam bem, o cara tinha acabado de ficar 6 meses de molho. A torcida rival, claro começou a tirar onda e o técnico Ruben Gallego disse que se o Boca colocasse Palermo no jogo, ele ia chamar o Francescoli para jogar – Enzo Francescolli foi um ídolo do River e, em 2000, ele já tinha pendurado as chuteira. O jogo: Boca fez o primeiro aos 15 do segundo tempo. Palermo entrou no jogo faltando 13 minutos para acabar o jogo. O Boca fez o segundo, com Riquelme aos 39 do segundo tempo….. E, aos 45 do segundo temp o, a redenção: Palermo marca o terceiro gol do Boca, que passou para a história como “El Muletazo”. O Boca Juniors ainda se sagraria campeão da edição.

Romário quebrou o perônio e teve que operar os ligamentos em 1989. Véspera de Copa do Mundo e um dos principais jogadores da seleção quebra a perna na Holanda. Com tratamento intensivo ele dá a volta por cima e ainda joga a Copa de 90. Mas o melhor estava por vir, Romário é convocado para a Copa de 94 e sai dela como campeão e principal jogador. Mais uma das histórias do futebol proporcionadas por um título.

Romário, inclusive, foi o nosso astro no documentário O Cara, pelo HBO Max.

E você, conhece alguma história de superação no futebol? Manda pra gente!

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