Romário - Tudo sobre o Rei da Grande Área
Um dos mais poderosos atacantes da história do futebol

Com um raro faro para o gol e uma habilidade sem igual, o Baixinho – como era popularmente conhecido graças aos seus 1,68m de altura – conseguiu alcançar marcas históricas no futebol. Dono de uma capacidade única de dribles curtos dentro da área e uma grande explosão em direção ao gol, Romário inspirou muitos garotos pelo mundo. Ele trabalhava muito bem todos os fundamentos em campo: fazia gols chutando com as duas pernas e, mesmo com a baixa estatura, tinha ótimo cabeceio.

Ele foi elogiado por diversos craques. O craque Tostão, da seleção da Copa de 1970, disse que Romário teria lugar na seleção do Tri, inclusive em seu lugar. Rivellino foi outro craque do passado que endossou o discurso. O Reizinho do Parque concorda que teria lugar para o craque da camisa 11. Já o multi campeão Pep Guardiola diz que “dentro da área, não vi ninguém como ele”

Mas o maior de todos os elogios veio do legendário Johan Cruyff. O holandês tinha Romário como o maior jogador com o qual ele teve a oportunidade de trabalhar.

Carreira do Romário pelos clubes

Romário começou sua carreira em 1985, no Vasco da Gama. Ele atuou até 1988, fez 196 jogos e marcou 139 gols. Ainda em 88, Guus Hiddink veio pessoalmente ao Rio de Janeiro para a contratação do craque. Por US $ 6 milhões, Romário se transferia para o PSV Eindhoven onde seria campeão a daria seu cartão de visitas na Europa. Ele atuou na Holanda de 1988 a 1993. Em 167 jogos, ele marcou 165 gols. Uma marca incrível que despertou a atenção do Barcelona. Por US $5 milhões, Romário desembarcaria na famosa cidade espanhola. O Baixinho jogou duas temporadas pelo Barça, 1993 e 1994, jogando 84 partidas e marcando 53 gols, mais uma grande média. Contudo, após a Copa do Mundo de 1994, Romário escolhe voltar para o Brasil.

O Flamengo foi o time que recebeu o goleador de volta. Arquirrival do Vasco, o Rubro-Negro desembolsou US $ 4,5 milhões para contar com o atacante. Pelo Fla, Romário atuou de 1995 a 1999, fez 221 jogos e marcou 204 gols. Mais uma excelente marca em sua carreira. Neste meio tempo, ele esteve emprestado ao Valência, da Espanha, para a temporada 1996-97. Lá, ele fez 21 jogos e marcou 14 vezes. Após uma saída conturbada da Gávea, o Baixinho voltava as origens. De 2000 a 2002, Romário balançou as redes 131 vezes em 140 jogos pelo Vasco! Depois de 2002, ele sairia do Vasco, mas continuaria no Rio. Destino? Fluminense. Jogou entre 2002 até 2004 em 80 partidas, ele fez 55 gols. Neste meio tempo, outro empréstimo: Romário foi jogar no Qatar, pelo Al Sadd. Foram 3 jogos e nenhum gol.

E as idas e vindas não param por aí. Em nova temporada, 2005, Romário volta para o Vasco. Ele joga em 2005 e 2006 no cruz maltino e em 49 jogos ele faz 42 gols. Entretanto, Romário já está pensando em aposentadoria. Com quase 20 anos atuando no futebol, ele começa a jogar em outros locais. Em 2006 ele atua pelo Miami FC, com 55 jogos e 41 gols. Ainda em 2006, ele Joga pelo Adelaide, da Austrália, com 1 gol e 4 partidas. Em 2007 e 208, uma rápida e última passagem pelo Vasco (a quarta!), com 19 jogos e 15 gols! Uma grande marca para quem tinha, à época 41 anos. E, para encerrar a carreira de vez, Romário faz uma partida pelo clube de coração. O mesmo clube do seu pai, o seu Edevair, que o ajudou no início. Romário joga uma partida pelo América, sem gols.

Seleção Brasileira

Inegável que Romário tem uma identidade monstruosa com a Seleção. De 1987 a 2005, Romário jogou 70 jogos e fez 56 gols. Ele é o 4º maior artilheiro da Seleção Canarinho. Com o Brasil, Romário foi Medalha de Prata em 1988, em Seoul, Bi Campeão da Copa América, em 1989 e 1997, Campeão da Copa das Confederações em 1997 e o mais ilustre título que um jogador pode ganhar: Romário foi Campeão do Mundo em 1994.

Quer saber mais? Veja a série Romário, O Cara. Em breve, no HBO Max.

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